Luta permanente pela inclusão é principal assunto debatido no Dia da Síndrome de Down

A discriminação é um dos maiores desafios impostos ao portador de Síndrome de Down, e a consequência é o distanciamento deles de desempenharem papéis importantes na sociedade, como assumir vagas de trabalho e a realização de funções profissionais e sociais.

Baseado neste ponto, a Agenda 2030 da ONU para o Desenvolvimento Sustentável – um plano global de ação para as pessoas, o planeta e a prosperidade – trata a inclusão por meio de um acordo entre países para que assumam o compromisso de que “ninguém fique pra trás”.

Este é o tema principal da campanha 2019 do Dia Nacional da Síndrome de Down, com o foco para que  todos os portadores da síndrome possam ter oportunidades e serem incluídos em igualdade de condições com os demais, em todas as esferas da sociedade.

 Dos personagens que ilustram muito bem a capacidade do portador da síndrome em desempenhar funções importantes na sociedade é o jovem inglês John Cronin, que ao completar 21 anos, pediu ao pai para ajudá-lo a ter um negócio próprio.

A decisão de saber qual negócio começar foi a mais difícil. Após quase abrir um food truck e desistir da ideia por não saber cozinhar, John e o pai decidiram abrir uma loja de meias coloridas, já que o menino sempre foi fã dessa peça de roupas.

Assim foi criada a “John’s Crazy Socks” (“As meias malucas do John”). Em um ano no mercado, eles contam que já conseguiram lucrar US$ 1,4 milhões e arrecadaram US$ 30 mil para caridade. O negócio ficou tão famoso que chegou a vender meias para o primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, e para o ex-presidente americano George W Bush.

A inclusão é o reconhecimento e a criação de oportunidades para que todas as faixas da sociedade, mesmo que apresentem limitações, possam desempenhar seu talento.